Entrevista: Suduaya

Publicado em 14/04/2015 - Por Marina Tavares

Marina Tavares – Quando foi o seu primeiro contato com a música eletrônica?

Suduaya – Olá! O meu primeiro contato com a música eletrônica, se me lembro bem, foi no final dos anos 90, com o álbum do FatBoy Slim chamado You’ve Come a Long Way, Baby. Eu tinha 12 anos, e logo após, eu descobri o álbum do Pink Floyd chamado The Dark Side of the Moon, e o álbum do Depeche Mode chamado Songs of Faith and Devotion. Eu descobri o Goa Trance em 2003, e foi a grande mudança da minha vida!

 

Marina Tavares – Como foi o início da sua carreira?

Suduaya – A minha primeira apresentação tocando Psychedelic Trance foi em 2010, no Life Celebration Festival. Eu tive apenas duas apresenatações naquele ano, poucas tracks, e após aquelas apresentações, eu trabalhei e fiquei realmente motivado. Em 2011, eu tive um verão muito legal, com algumas apresentações, na Europa e Balkans. Eu tive o meu primeiro lançamento na compilação do Klopfgeister chamada Stand Up Against Gravity, lançada pela Iono Music. O meu primeiro álbum de Psychedelic Progressive Trance foi o Dreaming Sun, lançado pela Altar Records.

 

Marina Tavares – Como você criou o projeto Suduaya?

Suduaya – O nome Suduaya veio em 2006. Ele é baseado em palavras cinghalese, a linguagem do Sri Lanka. Eu estava viajando, e alguns amigos locais costumavam me chamar assim… Basicamente, são duas palavras que transformei em uma, o significado é Irmão Branco. Eu achei muito legal para começar o projeto, que no início era mais Chill Out, e depois evoluiu para o Psychedelic Trance.

Marina Tavares – Quem foram as suas influências?

Suduaya – Voltando em 2003, eu costumava ouvir Infected Mushroom, Digital Talk, mais tarde Solar Fields, Asura, Zero Cult, essas foram as minhas principais inspirações. Antes de 2003, eu estava ouvindo heavy metal, Metallica, Pantera, e também old school hip/hop, funk, reggae…

 

Marina Tavares – De onde você tira inspiração para criar novas músicas?

Suduaya – Eu crio como se tivesse informações canalizadas em mim… Então, eu não sinto que a música apenas vem junto ao meu gosto musical, ela me coloca em um tipo de meditação, sou uma ferramente para expressar essas energias, sempre estou aberto quando sento e começo a compor. O que está a minha volta e as viagens são parte do processo, isso é inspirador, para ouvir novas músicas e musicos locais, onde quer que eu vá.    

 

Marina Tavares – Como você define a sua música?

Suduaya – Além do estilo musical, a minha intenção é que a música seja positiva, inspiradora, com o objetivo de tocar o coração, e proporcionar um sentimento de liberdade. Isso é tão importante para mim, mais do que nomes ou gêneros. Eu toco Chill Out e Psychedelic Trance pela mesma razão, de um modo diferente. 

Marina Tavares – Onde foi a apresentação que mais te marcou?

Suduaya – Foi o meu primeiro grande evento, Spiritual Healing Festival, na Alemanha, em 2011. Essa é uma das minhas melhores memórias.

 

Marina Tavares – Existe algum lugar que você nunca tenha tocar e realmente queira tocar?

Suduaya – Eu tenho visto vídeos do Mundo de Oz no Brasil, e estou impressionado com a sua locação, a cachoeira parece ser deslumbrante. A natureza proporciona o melhor ambiente para festivais.

Marina Tavares – Quais são as novidades em relação à turnês e lançamentos?

Suduaya – Eu irei tocar em Abril no Universal Religion, em Nepal. O verão já parece ser ótimo, com turnês pela Europa e Rússia. Em breve, eu estarei trabalhando em um novo álbum, e espero que ele seja lançado em 2016!

 

Marina Tavares – Alguma mensagem final para os seus fãs?

Suduaya – Eu realmente espero ir para o Brasil em breve!!! 

 

Conheça mais sobre o artista:

https://www.facebook.com/suduayalive

https://soundcloud.com/suduaya

https://soundcloud.com/dreaming-sun

 

Interview in English here:

https://www.dropbox.com/s/ip16dvkgqwj7qtn/Suduaya.rtf?dl=0

 

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