Entrevista: Magma Ohm

Publicado em 27/08/2014 - Por Marina Tavares

Marina – Como surgiu o Magma Ohm?

Magma Ohm – O Magma Ohm surgiu através da minha paixão pela música, em 2000, quando conheci o Psytrance. Um amigo comprou uma cdj e um mixer, e eu comecei a  fazer experiências com a música eletrônica, sozinho e com amigos. Nós baixamos alguns programas, e foi aquela bagunca… Ao entrar na faculdade de Designer, eu conheci outro amigo, nós começamos a produzir música juntos, e tocamos em uma festa aqui na região. Foi uma expêriencia incrível, até então, eu não tinha um nome para o projeto… Na segunda festa, nós tínhamos que escolher o nome, então, na casa dele, criamos o Magma Ohm.

 

Marina – Quem foram as suas influências?

Magma Ohm – A minha principal infuência sempre foi o Rock'N'Roll, mas eu conheci e sempre gostei de Progressive Rock, e Metal Hardcore. Eu escutei The Prodigy e Fatboy Slim, em 1998. Em 2000, eu conheci o Psytrance, e comecei a escutar… Eu curtia muitos artistas que, hoje em dia, nem produzem mais, como Cybercartel e GMS. Para o meu som, a maior inspiração foi um russo chamado Kindzadza.

 

Marina – Quais são os seus outros projetos paralelos?

Magma Ohm – Eu já tive inúmeros projetos, desde o início da minha caminhada pela música eletrônica… Hoje em dia, o meu foco maior é o Magma Ohm. Eu tenho um projeto de Progressive Psy Trance chamado Dopped.

Eu já tive um projeto de Full On, chamado Ultramind; de Progressive Trance Off Beat, chamado Jumpers; e de Chill Out, chamado Booom Babaji.

Atualmente, eu estou trabalhando em um outro projeto surpresa, que está por vir…

 

Marina – De onde você tira inspiração para criar novas músicas?

Magma Ohm –  O Magma Ohm é o vigia das dimensões, em cada música, eu conto uma história de um determinado acontecimento, de alguns dos vários  universos que ele vigia.

 

Marina – Como foi tocar no Universo Paralello 2013/14?

Magma Ohm – O  Universo Paralelo é um festival incrível! Foi uma honra participar desse evento maravilhoso, e fazer parte do que, se tornou o maior festival de Psytrance do Brasil. Eu já sou da família Universo Paralelo desde 2004, quando toquei no Chill Out, desde então, fiz muitos amigos, que me abriram muitas portas em minha carreira… Cada ano, fica mais incrível ver a diversidade do público, pessoas do mundo inteiro vindo prestigiar o som dos nossos produtores brasileiros. Participar do evento que a crew do UP vem proporcionando a todos, o festival de 2013/14 foi incrível! Foi top tocar na pista 303, pela segunda vez, em uma noite especial que foi aquela, com uma energia incrível na pista de dança, que tomou conta da praia. Foi inesquecível a minha apresentação, que contou com músicas do meu álbum, lançado pela Akashik Records, e algumas novas produções. Foi demais ver a reação do público, a galera agitou muito, e passaram uma energia incrível, eu fiquei muito feliz em me apresentar para vocês!     

Marina – Como foi se apresentar na 15° edição do FAK – Festival Alternativo do Kranti?

Magma Ohm – Foi um prazer participar do Festival Alternativo do Kranti, mais uma vez… É muito especial  tocar lá, em Alto Paraíso, um lugar mágico, com uma energia incrível, o festival faz parte do cenário de festivais brasileiros! Há muitos anos, eu me lembro, toquei em 2004, foi uma das primeiras vezes em que me apresentei fora de BH, com o meu live Magma Ohm, e foi muito legal conhecer o Kranti. Nessa época, o festival era pequeno, era uma pista bem roots, com uma fogueira, e a galera celebrando… Hoje em dia, o festival se tornou um ícone nacional na Chapada dos Veadeiros, eu fico muito feliz em fazer parte desta celebração, agora com três pistas, foi irado tocar na pista Fim do Mundo, onde estava uma galera insana. Quando eu toquei, todos estavam pulando, dançando, foi incrível a energia que tomou conta da pista, esse momento, quando iniciei o live, foi incrível, mais uma vez, eu vi uma galera aparecendo do nada, e vindo para pista. Eu fiquei muito feliz com o resultado, toquei algumas músicas do meu novo álbum, e algumas clássicas, a galera reagiu bem ao novo som. Eu estou muito feliz em fazer parte, mais uma vez, deste festival!

 

Marina – Quais são os seus hobbies quando você não está tocando ou produzindo?

Magma Ohm – Eu faço levantamento de copo e garfo (risos), eu gosto de me divertir… Quando não estou fazendo música, normalmente, estou estudando novas técnicas.

 

Marina – Quais são as novidades em relação a turnês e lançamentos?

Magma Ohm – Estou trabalhando em meu álbum e um novo EP. Quanto a festa e turnês, já tenho algumas festas fechadas até o ano que vem…

Este ano, eu fiz uma turnê pela Europa, toquei o meu live pela primeira vez na Alemanha e Grécia. Foram quatro festas incríveis, eu tenho planos para voltar, em breve, a galera curtiu muito o meu som, a festa foi mágica, todos estavam na mesma sintonia quando toquei, dançando conforme a música. Na Alemanha, toquei em festas em Berlim, foram incríveis, o público adorou o meu som. Eu também toquei com alguns dos melhores produtores e DJs da atualidade, desse novo estilo que surgiu, chamado Hi-Tech, foram duas festas, com uma decoração incrível, e video mapping. Em Hagenow, a festa foi demais! Ela aconteceu em um clube, com  uma decoração que eu nunca vi igual, pinturas em 3D, foi incrível, mais uma vez, toquei com alguns produtores e DJs de Hi-Tech muito bons, foi uma festa irada! Quando eu toquei, a galera pulou e gritou muito, eu fiquei surpreso, pois, todos conheciam o meu som, e vieram pedir para tocar algumas músicas. Foi surreal a energia do europeus!

Marina – Gostaria de deixar uma mensagem para os seus fãs?

Magma Ohm – Resistance is futile! Aqui atendemos loucos!!!

 

Conheça mais sobre o artista:

https://www.facebook.com/magmaohm

https://soundcloud.com/magma_ohm

http://www.ektoplazm.com/free-music/magma-ohm-resurrection

                   

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