Entrevista: DJ Zaghini

Publicado em 27/08/2014 - Por Marina Tavares

Marina – Quando foi o seu primeiro contato com a música eletrônica e como isso se tornou algo a mais em sua vida?
Zaghini – O meu primeiro contato com a música eletrônica foi em 2004, quando escutei pela primeira vez o Psytrance, por intermédio de um amigo… É até engraçado, o antes e depois em minha vida, em termos musicais. Até então, eu escutava muito Rock, e escuto até hoje, é claro (risos). Eu fiquei realmente fascinado, e começei a escutar, e me interessar cada vez mais pela cultura Trance, e então, a procurar e frequentar festas, festivais, baladas… E fazer novas amizades, o que acabou virando um estilo de vida.

 

Marina – Como foi o início de sua carreira?
Zaghini – Alguns anos depois, despertou a minha vontade de ser DJ, como uma forma de expressar toda aquela vivência e cultura que estava absorvendo, e aprendendo a amar, cada vez mais, foi da pista para a pista (risos)… Eu fui aprendendo sobre as vertentes, as formas de mixagens, além de sempre acompanhar as novidades, e ser um consumidor de música, colecionar cds. Eu iniciei a minha carreira em 2007, tocando em festas pequenas e baladas em São Paulo, depois começei a organizar festas, e fui ganhando o meu espaço, procurando por gravadoras, e evoluindo cada vez mais, até começar a tocar nas festas maiores, e nos festivais fora de São Paulo.

 

Marina – Quem foram as suas influências?
Zaghini – As maiores influências em meus sets foram de artistas como Space Tribe, Ajja, Electric Universe, Ital, The First Stone, Tristan, Laughing Buddha, eles são músicos que, para mim, conseguiram contribuir muito, em momentos em que a música precisava de novos talentos, e mostrar algo diferente… Eles passaram musicalidade, personalidade, influenciaram, e deram uma nova visão para o Psychedelic Trance, em suas ascensões, e até hoje, é claro.

 

Marina – Fale-me um pouco sobre o Respect Festival.
Zaghini – O Respect Festival é um encontro multicultural alternativo, onde reunimos variadas formas de expressões da música, arte, e cultura alternativa, onde procuramos fomentar, e fazer com que seja mais um canal que mantenha a cultura trance ativa no mundo. Este ano, estamos comemorando oito anos do projeto cultural, e será uma edição especial, com o tema “youself”, com o intuito de “respeitar a si mesmo”, como uma mensagem, e um convite para a galera. Estamos trazendo artistas, como: Electric Universe, pela primeira vez na Respect; Mindwave, pela primeira vez no Brasil; e no Chill Out, vamos fazer uma homenagem a psicodelia dos anos 60 e 70, com as bandas The Windows – The Doors Cover e Pink Floyd Cover. Eu estou feliz, e a galera anciosa para esta edição, e tenho certeza que será inesquecível! 

 

Marina – Como foi se apresentar no Universo Paralello Festival 2013/14?
Zaghini – Foi realmente incrível, eu posso dizer até que, foi a realização de um sonho em minha carreira! Eu pude tocar nas três pistas do festival nesta edição: Main Floor, Pista 303, e Chill Out, mas, em especial, pude organizar e tocar na virada do ano, de frente para o mar, no 303 Stage, em um lugar como Pratigi, com aquela galera na pista, foi algo que não irei esquecer, jamais… A cereja do bolo foi tocar ao lado de toda a minha família do crew Respect! Eu acompanhei o festival em todas as edições, desde 2006, foi muito especial!

 

Marina – Como foi se apresentar na 15° edição do FAK – Festival Alternativo do Kranti?
Zaghini – Foi irado ter me apresentado mais uma vez em Alto Paraíso, no FAK! O festival tem uma energia incrível, o lugar é lindo demais, um paraíso, cercado por cachoeiras, com um público que curte o trance, de verdade. Este ano, o festival superou todas as expectativas, e creio que foi uma das melhores edições!

 

Marina – Qual foi a apresentação que mais te marcou?
Zaghini – Eu não conseguiria definir uma, seria impossível, mas, tiveram algumas que marcaram muito, e me fizeram crescer profissionalmente. A Virada Cultural de SP, foi uma delas, onde pude me apresentar para mais de 50.000 pessoas, foi surreal. Tocar na África do Sul, no festival Vortex, também foi incrível e marcante. Este ano, me apresentar na virada do ano no Universo Paralello. Essas foram umas das mais especiais em minha carreira!

Marina – Se você pudesse escolher um lugar para tocar, qual seria?
Zaghini – Com certeza, seria a pista principal do Boom Festival, espero poder realizar mais este sonho em minha carreira.

 

Marina – Quais são os seus três albúns favoritos de todos os tempos?
Zaghini – Eu ecolheria estes três, por terem marcado época em seus lançamentos, e de certa forma influenciarem muita gente no Psychedelic Trance.

The First Stone – The First Stone
Ajja – Psychogenica
Astrix – Eye to Eye
 

Marina – Gostaria de deixar um recado para os seus fãs?

Zaghini – Gostaria de agradecer e mandar um grande abraço a todos que curtem o meu trabalho como DJ, eu agradeço a todos que já se divertiram comigo nas pistas por onde passei, e espero estar com vocês por muito tempo, levando música boa aos seus ouvidos. Vocês são os responsáveis por tudo, sem vocês, eu não teria trilhado tantos caminhos!
One Love!

 

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